É o meu passeio domingueiro desde que vivo aqui, na margem sul. Todos os domingos de manhã, e sem excepção, vou a Costa da Caparica. Adoro o mar e é muito importante para mim ve-lo, pelo menos, uma vez por semana. Reflito sobre actos passados e encontro-me a mim mesma.
Mas...
A Costa podia muito bem ser o ex-lybris da margem sul mas não é mais do que a fina flôr do entulho, o reflexo de um país triste com um estado de políticas débeis e autarquias prepotentes que nada fazem para melhorar a sua cidade.
Poderia falar do combate de wrestling comunistas vs sociais-democratas mas isso era político de mais para um tão humilde blog. A verdade é que depois de tantas batalhas políticas travadas, a Costa da Caparica continua, agora uma cidade, degrada e muito pouco parecida com uma atracção turística.
O problema da Costa não é tão linear como possa parecer à primeira vista. Os terrenos desta terra piscatória estão divididos em tão opostos poderes como estado-câmara-particulares-militares e outros tantos que ninguém sabe muito bem a quem pertecem. A Junta de Freguesia debate-se (ou não) por uma Costa melhor, a Câmara Municipal “torce o nariz” porque a junta não é da mesma cor. Os campistas não qurem sair, os charnequenses não os querem na Mata dos Medos, e o bemdito programa Pólis que não há meio de haverem resultados visiveis, exceptuando a imensa pedreira que se encontra mesmo em frente à praia.
Politiquices à parte, a verdade é que aquilo que podia ser algo de muito bonito e de interesse turistico não é mais do que uma terra em obras onde os poderes lutam entre si sem resultados positivos para a população que por lá vive.
E, mesmo eu que não sou de lá, enerva-me profundamente passear pelo pontão e te-lo dividido com grades, qual muro de berlim, ficando os bares e restaurantes dum lado e a praia do outro. O comércio é pobre e de pouca qualidade, os bares resumem-se a esplanadas que no Inverno tornam-se muito pouco convidativas e, às tantas, damos connosco a ponderar as razões de ir à Costa.
Pouco me interessa a mim saber de quem a culpa da Costa da Caparica estar degrada como está, mas acho que é urgente fazer qualquer coisa para salvar aquela terra que em tempos era a joia da margem sul.
Mas...
A Costa podia muito bem ser o ex-lybris da margem sul mas não é mais do que a fina flôr do entulho, o reflexo de um país triste com um estado de políticas débeis e autarquias prepotentes que nada fazem para melhorar a sua cidade.
Poderia falar do combate de wrestling comunistas vs sociais-democratas mas isso era político de mais para um tão humilde blog. A verdade é que depois de tantas batalhas políticas travadas, a Costa da Caparica continua, agora uma cidade, degrada e muito pouco parecida com uma atracção turística.
O problema da Costa não é tão linear como possa parecer à primeira vista. Os terrenos desta terra piscatória estão divididos em tão opostos poderes como estado-câmara-particulares-militares e outros tantos que ninguém sabe muito bem a quem pertecem. A Junta de Freguesia debate-se (ou não) por uma Costa melhor, a Câmara Municipal “torce o nariz” porque a junta não é da mesma cor. Os campistas não qurem sair, os charnequenses não os querem na Mata dos Medos, e o bemdito programa Pólis que não há meio de haverem resultados visiveis, exceptuando a imensa pedreira que se encontra mesmo em frente à praia.
Politiquices à parte, a verdade é que aquilo que podia ser algo de muito bonito e de interesse turistico não é mais do que uma terra em obras onde os poderes lutam entre si sem resultados positivos para a população que por lá vive.
E, mesmo eu que não sou de lá, enerva-me profundamente passear pelo pontão e te-lo dividido com grades, qual muro de berlim, ficando os bares e restaurantes dum lado e a praia do outro. O comércio é pobre e de pouca qualidade, os bares resumem-se a esplanadas que no Inverno tornam-se muito pouco convidativas e, às tantas, damos connosco a ponderar as razões de ir à Costa.
Pouco me interessa a mim saber de quem a culpa da Costa da Caparica estar degrada como está, mas acho que é urgente fazer qualquer coisa para salvar aquela terra que em tempos era a joia da margem sul.